No nono dia sem se alimentar contra a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade aderem à greve de fome em todo país. Hoje (13/12), além de Brasília, Rio Grande do Sul, Sergipe e Piauí, já se confirmam greves de fome, Dia de Fome, vigílias, atos e ações de denúncia da Reforma da Previdência em SC, RS, SE, ES, RO, BA, PI, PE, GO e AL.
Permanecem em Greve de Fome contra a Reforma da Previdência em Brasília, Josi Costa, Leila Denise, Frei Sergio Görgen, Simoneide de Jesus, Rosangela Piovizani e Rosa Jobi.
No Piauí, Liria Maria e Leonardo Machado militante do MPA, estão em Greve de Fome no aeroporto da capital, Teresina.
No Sergipe, 4 companheiros fazem greve de fome na Câmara Legislativa, Samuel Carlos, Elielma Barros, José Valter Vitor e Eliana Sales.
No Rio Grande do Sul, além dos 4 companheiros que iniciaram greve de fome segunda-feira (11), Lucas Pinheiro, Rosane do Amaral e Marlei Sell do MPA e Celis Madri, do Sindicato dos Municipários de Canguçu (SIMCA) somam-se em Porto Alegre mais 12 companheiros de luta.
Em Santa Catarina os grevistas, Gilberto Schneider MPA, Lucimar Roman e Justina Cima (MMC), Thiago Leucz Levante Popular da Juventude e Antônia Sandra Vieira Quilombolas fazem dia de fome na Assembleia Legislativa.
Na tarde dessa terça-feira, os grevistas em Brasília receberam a visita do Cardeal Dom Sergio da Rocha, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) na Câmara dos Deputados.
“Queremos nesse momento reafirmar a necessidade de preservar o direito da população dos mais diversos campos, em especial os mais pobres, dos mais sofredores e daqueles mais indefesos”, explica o Cardeal.
No final do dia, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), visitou os camponeses e camponesas que estão em Greve de Fome. Após ouvir Frei Sérgio sobre como a Reforma da Previdência irá afetar os trabalhadores do campo e da cidade, Maia afirma ser a favor da Reforma da Previdência, porém não tem decisão se à colocará em pauta para a votação este ano, ou em 2018.
A greve de fome em Brasília começou no dia 5 de dezembro e busca denunciar e barrar a Reforma da Previdência que se aprovada irá afetar os trabalhadores do campo e da cidade, em especial as mulheres.
Por Comunicação MPA