Fale com o Presidente Miguel Torres
11 3388.1073 Central de Atendimento 11 3388.1073

Percentual de mulheres brancas com diploma universitário é mais que o dobro do de pretas e pardas, diz IBGE

Fonte: G1

Mulheres têm melhor desempenho em indicadores que analisam o atraso escolar e o nível educacional da população adulta, segundo dados da PNAD Contínua 2016.

Percentual de diplomados com entre 24 e 44 anos, por gênero e raça ou corUm estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a cor é um fator decisivo “na desvantagem educacional”. De acordo com o relatório, o percentual de mulheres brancas que conseguiram completar o ensino superior (23,5%) é o dobro do de pretas ou pardas (10,4%).

Entre homens, também há uma diferença baseada na etnia. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2016 informam que 24,2% dos brancos de 24 a 44 anos concluíram a universidade. Entre pretos ou pardos, eram 8,7% com a mesma formação.

O relatório permite afirmar também que a parcela de mulheres com ensino superior completo em 2016 era maior que a de homens. Na faixa etária de 25 a 44 anos, 15,6% dos homens estavam formados – entre as mulheres, o índice foi de 21,5%.

Frequência escolar é maior entre as meninas

O estudo apontou ainda que mais meninas do que meninos frequentam a escola no nível adequado para a idade.

Na faixa etária de 15 a 17 anos, em 2016, 63,2% dos adolescentes do sexo masculino estavam estudando na etapa correta do ensino médio, sem atrasos. Entre as jovens do sexo feminino, a porcentagem era de 73,5%.

Mulheres nos cursos relacionados à ciência

Os dados do IBGE não detalham as áreas nas quais as mulheres têm melhor desempenho. Entretanto, reportagem do G1 com base nos dados do Censo Escolar do Inep apontou que as mulheres representam 60% das pessoas que concluíram cursos superiores no Brasil em 2015.

No entanto, quando são considerados apenas os cursos relacionados às ciências (biologia, farmácia, engenharias, matemática, medicina, física, química, ciência da computação, entre outros), a participação feminina cai para 41% – índice que não registra aumento desde 2000.