A 8ª Marcha da Classe Trabalhadora, em defesa da Pauta Trabalhista, é mais um aviso de que não estamos nem um pouco satisfeitos com a condução econômica e política do País. O governo não cumpriu nenhuma de suas promessas de campanha para os trabalhadores e só deu ouvidos aos patrões e tubarões do sistema financeiro.
Os juros subiram, o seguro-desemprego, o auxílio-doença e os benefícios previdenciários estão difíceis de serem obtidos, a rotatividade da mão de obra é alta e os patrões, ligados à elite conservadora, estão cada vez mais fortes no Congresso Nacional visando exterminar os direitos dos trabalhadores.
Querem acabar com a política de valorização do salário mínimo. Mas é exatamente esta política de inclusão social que garantiu que o Brasil não entrasse na crise financeira, pois beneficiou milhões de pessoas, aqueceu o mercado interno e estimulou a economia.
Por isto, é fundamental uma grande participação na Marcha do dia 9 de abril, da Praça da Sé até a Avenida Paulista, para mostrar nossa indignação, reforçar nossas reivindicações e exigir negociações e mudanças.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/CNTM