Avaliação é do diretor do Centro de Política e Administração Fiscal da entidade, Pascal Sainmans
A aceitação do pedido brasileiro depende de consenso, destacou o diretor. Se a organização responder que está disposta a examinar a possível adesão brasileira, será estabelecido um cronograma de negociações. O objetivo é que, entre outros pontos, o País alcance um regime tributário considerado adequado aos padrões internacionais e à OCDE. Para isso, o Brasil deverá, por exemplo, estar disposto a alterar o seu sistema de preços de transferência e também a interpretação de tratados de dupla tributação. O sistema de preços de transferência define como filiais declaram produtos importados de outras filiais. É uma proteção contra a transferência de lucro não declarada.
“O Brasil ainda tem muito para avançar em termos de padronização tributária internacional”, afirmou Sainmans. Ele acrescentou, porém, que considera o pedido de adesão do País um sinal de que o governo está disposto a melhorar suas práticas.