Assembleia das centrais sindicais reforça lutas pelo emprego e direitos

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Mãos dadas em unidade no encerramento do evento – Foto Jaelcio Santana

A Força Sindical e as centrais sindicais CSB, CTB, CUT, NCST e UGT deram mais uma forte demonstração de unidade na defesa do emprego e dos direitos da classe trabalhadora.

Durante a “Assembleia Nacional dos Trabalhado@s por Emprego e Garantia dos Direitos”, realizada nesta terça, 26 de julho, no Espaço Hakka, em São Paulo,  onde foi aprovado um documento contendo as reivindicações da classe trabalhadora e propostas para que o País supere a recessão econômica com a manutenção dos direitos adquiridos e dos empregos.

“A unidade das centrais neste momento é primordial neste momento de incertezas e tanto desemprego”, disse Miguel Torres, Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e CNTM.

Os sindicalistas se posicionaram contra a ação das forças conservadoras que defendem, por exemplo, a jornada de 80 horas semanais e, portanto, uma “volta da escravidão no Brasil”.

Além do documento foi marcado um Dia Nacional de Lutas, para 16 de agosto, contra o desemprego, os juros altos e em defesa dos direitos sociais, trabalhistas, sindicais e previdenciários.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força, defendeu a reativação dos setores automobilístico, construção civil e construção pesada para gerar  empregos. Para Paulinho as cadeias automobilística, da construção civil e da construção pesada utilizam materiais e insumos fabricados por outros setores da economia, como plásticos e metalúrgico, que contribuem para impulsionar a economia.

O presidente da Força Sindical defendeu, ainda, a leniência das empresas, cujas direções sofrem processos, acusadas de corrupção. “Pode-se afastar  os acusados, mas a empresa, com a sua tecnologia, deve continuar a trabalhar e a gerar empregos”, declarou.

Paulinho concordou com o presidente da CUT, que o trabalhador deve fazer greve para defender seus direitos. “É só colocar uma medida que prejudique os trabalhadores que haverá greve”, disse.

Vagner Freitas, presidente da CUT, afirmou que os direitos dos trabalhadores estão em risco, e é preciso construir a resistência desse pessoal.

Atnágoras Lopes, da direção da CSP Conlutas, manifestou sua indignação com os doze milhões de desempregados, que “não sabem se vão comer ou não”. Já Ubiraci Dantas de Oliveira, da CGTB,  disse que “a situação dos trabalhadores é bastante difícil”.

Ricardo Patah, presidente da UGT, afirmou que é preciso lutar  para que o pobre e o miserável possam se aposentar no futuro.  Nivaldo Santana, da CTB,  destacou que é  uma piada de mal gosto abrir esse saco de maldade. Calixto Ramos, da NCST, alertou que as forças conservadoras querem criar um clima para tornar a reforma trabalhista algo essencial para o crescimento econômico do País.

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