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Juruna, em seu pronunciamento, destacou os ataques organizados a partir do governo e de importantes setores políticos e empresariais, contra direitos consagrados dos trabalhadores, os direitos sociais e o meio-ambiente, contra a organização sindical e as normas internacionais do trabalho.
O sindicalista destacou ainda que desde 2014, quando o Brasil ainda era presidido por Dilma Roussef, o país enfrenta períodos de recessão e de crescimento econômico reduzido, o que levou a taxa de desemprego a níveis insuportáveis, atingindo atualmente cerca de 13% da população economicamente ativa.
“A elevada taxa de desemprego aliada às crescentes taxas de trabalho informal e precarizado, são consequências diretas das políticas de ajuste macroeconômicos preconizadas por organismos internacionais e colocadas em prática desde então, que buscam descarregar todo o ônus do ajuste fiscal nas costas dos trabalhadores, dos aposentados e dos mais pobres, quando já é sabido que geração de empregos de qualidade, salários crescentes e mais direitos dependem do crescimento sustentado e vigoroso da economia e da melhoria do ambiente de negócios”, alertou Juruna.
Confira a íntegra do pronunciamento
Brics Sindical debate o futuro do trabalho com direitos e mais empregos
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O 8º Brics Sindical está sendo realizado nesta semana em Brasília, paralelamente à reunião de líderes dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
“A realização destes eventos no Brasil é fundamental para fortalecer o bloco econômico destes 5 países, que representam quase metade da população mundial, e as lutas contra os ataques aos direitos da classe trabalhadora”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, que irá falar nesta quarta, 18 de setembro, no painel “Análise do contexto e conjuntura nos países BRICS e Perspectiva Global”.