Centrais entregam documento ao governo reivindicando crescimento da economia

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Miguel Torres e Juruna na mesa do fórum – fotos Alex Líder

As Centrais Sindicais participaram em Brasília, nesta terça, 15, às 10h30, com presença do ministro Miguel Rossetto, do Trabalho e Previdência Social, de reunião do Fórum de Deabates sobre Políticas de Emprego, Trabalho e Renda e de Previdência Social, formado por integrantes do governo, trabalhadores (ativa e aposentados) e empregadores.

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Nesta mesma data, às 16 horas, os representantes das Centrais irão se reunir com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Eles vão entregar o documento “Compromisso para o Desenvolvimento”, lançado em São Paulo no dia 3, em iniciativa conjunta das Centrais Sindicais, associações empresariais do setor produtivo e entidades do movimento social.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical e CNTM, afirma que a ideia é reafirmar as linhas centrais do documento e reforçar a necessidade de investimentos em infraestrutura. “As obras deveriam se concentrar na construção civil, setores de óleo e gás e segmento naval. Todos ocupam muita mão de obra e empregam, na maioria, trabalhadores não-especializados, o que dispensaria treinamento mais demorado”, diz Miguel Torres.

Outra preocupação do movimento é a paralisia na Petrobrás. “Precisamos desatar esse nó”, diz o presidente da Força e da CNTM. Como a estatal ativa praticamente toda a cadeia produtiva, sua reativação teria impacto na economia e no próprio PIB. Atualmente, os acordos de leniência travam novos contratos com as empreiteiras envolvidas. Na opinião de Miguel Torres, a punição de autores de delitos não pode atingir o conjunto da economia, o emprego e os salários.

Órgão – Além de Dilma, os dirigentes do movimento querem tratar com o Congresso Nacional, o TCU, o TST, o Supremo e outros órgãos do Estado, visando aprimorar a lei que gera os acordos de leniência.

Outro desdobramento da crise é a desvalorização de ativos brasileiros. “O empresário Abílio Diniz afirma que o Brasil está em liquidação. Isso é ruim porque nossa economia se desnacionaliza e o País perde soberania e capacidade estratégica”, ele comenta.

Empresários – Entidades como Anfavea, Abimaq, Abit e CNI assinaram o manifesto e seus representantes vão a Brasília no encontro com Dilma. Miguel Torres observa que os empresários irão cautelosos para a reunião.

Agência Sindical, Redação CNTM e Assessoria de Imprensa da Força Sindical