As nove Centrais Sindicais se reúnem na Força Sindical, hoje (24), a fim de avaliar o quadro das mobilizações e definir ações práticas da paralisação geral marcada para a sexta, (28). O encontro será, às 14h30, na sede da Central, à rua Rocha Pombo, 94, Liberdade, em São Paulo.
A Agência Sindical falou com o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves (Juruna). Ele adianta: “As direções sindicais, com base no relato das mobilizações pelo País, vão definir o que será feito nos dias que precedem a paralisação e também no próprio dia 28”.
A paralisação promete ser nacional e forte, com adesão de amplos setores, de peso na economia e nos serviços. Segundo o coordenador da Intersindical, Édson Carneiro (Índio), “muitas categorias fizeram plenárias, aprovaram greve e estão mobilizando as bases”. O sindicalista também vê crescer simpatia ao movimento. “A greve ganha força na medida em que as pessoas vão tomando consciência real das maldades que Temer tenta impor com suas reformas”, comenta.
Organização – Sindicalista do Vestuário, Alvaro Egea (secretário-geral da CSB) entende que a reta final da greve é a hora certa de fazer os ajustes. Ele comenta: “O Brasil é grande e variado. Cada setor tem uma experiência própria. Vamos tomar pé da mobilização nas categorias pelo País e verificar de que modo podemos fazer uma paralisação nacional, com forte participação da classe trabalhadora e também apoio social”.
Dieese – Clemente Ganz Lúcio, diretor-técnico, falará aos dirigentes sobre os impactos das reformas, especialmente o que aponta o relatório da reforma trabalhista, aprovado em caráter de urgência. “Temos de pensar o dia 28 e também o pós-dia 28”, orienta.