O Tribunal Regional do Trabalho realiza nesta quinta-feira, dia 24, às 13h45, audiência do dissídio de greve na Ciwal Acessórios Industriais.
O dissídio foi instaurado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo visando a solução urgente para o problema da falta de pagamento dos salários, pela empresa, demissões sem o pagamento das verbas rescisórias.
“Estas são questões que precisam ser resolvidas imediatamente, embora haja outras irregularidades”, afirma o diretor do Sindicato Juarez Martelozo, que acompanha os trabalhadores.
Paralelamente a esta ação, o Sindicato entrou com processo trabalhista e a primeira audiência está marcada para o dia 14 de março, na 26ª Vara.
A Ciwal fabrica válvulas para a Petrobras e está instalada no Parque Novo Mundo, zona norte da capital.
Fotos Paulo Sérgio de Souza Diretor Martelozo em assembleia na porta da fábrica |
Matéria anterior publicada em 21.2.2011
Trabalhadores fazem vigília na Ciwal
Mobilização visa impedir que a empresa retire produtos prontos e garantir direitos dos trabalhadores
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo protocolou nesta segunda-feira, 21, uma ação de dissídio coletivo de greve no Tribunal Regional do Trabalho contra a Ciwal Acessórios Industriais.
O Sindicato pede a realização de uma audiência urgente para discutir uma série de irregularidades na empresa e a preservação dos direitos dos trabalhadores.
A empresa não pagou os salários de janeiro e o vale de fevereiro, demitiu funcionários e não pagou as verbas rescisórias, não deposita FGTS nem repassa a contribuição previdenciária descontada dos salários.
“Queremos que a Justiça determine o pagamento dos salários o mais rápido possível”, afirma o diretor do Sindicato Juarez Martelozo.
Em assembleia na manhã desta segunda-feira, o secretário-geral do Sindicato, Jorge Carlos de Morais, Arakém, reforçou o apoio do Sindicato aos trabalhadores e propôs aos funcionários fazer uma vigília na porta da fábrica para impedir a retirada de produtos.
“A produção está parada, mas a empresa vem tirando material pronto e levando não se sabe para onde. Esta produção precisa garantir os direitos trabalhistas”, denuncia Arakém.
Os trabalhadores já haviam paralisado as atividades em janeiro, pelos mesmos motivos.
Paralelamente a esta ação, o Sindicato entrou com processo trabalhista e a primeira audiência está marcada para o dia 14 de março, na 26ª Vara.
A Ciwal fabrica válvulas para a Petrobras e está instalada no Parque Novo Mundo, zona norte da capital.
Arakém discute ações de defesa com os trabalhadores |
Por Assessoria de Imprensa do Sindicato
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