Comissão tripartite discute permanência das medidas de desoneração da folha

FONTE: Assessoria de imprensa da Fequimfar

Reunidos no Ministério da Fazenda, na quarta-feira, dia 29 de janeiro, numa comissão tripartite para discutir e avaliar medidas de que foram tomadas em 2013 para a desoneração das folhas de pagamento das empresas.
 
Sergio Luiz Leite, presidente da FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de São Paulo) e 1º secretário da Força Sindical, participou da reunião, representando a central Força Sindical, além do secretário de Política Econômica, Márcio Holland de Brito, que é o coordenador da comissão, com os representantes do movimento sindical e empresariado.
 
Sergio Luiz Leite lembrou que, em relação às medidas, que favoreceram diretamente diversos segmentos industriais, foi novamente reiterada a falta de contrapartidas para a classe trabalhadora, em defesa de que ações amplas e concretas sejam tomadas em beneficio à valorização e geração de empregos, como também para um maior incentivo à políticas de qualificação profissional.
 
“Além disso, reafirmamos nosso posicionamento e, maior preocupação nesse processo de desoneração, frente a eliminação da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre as folhas de pagamento, em detrimento as próprias contas da Previdência”, afirmou Sergio.
 
Segundo informações da Agência Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, declarou que o governo está avaliando a redução dos custos produtivos das empresas e a oportunidade de expansão de postos de trabalho em razão das medidas de desoneração da folha de pagamento. Sendo que existem hoje, no Brasil, 56 setores e segmentos beneficiados por essas mesmas medidas de desoneração da folha de pagamento, adotadas pelo governo.
 
Na última reunião, os representantes empresariais reafirmaram o lado positivo de todas as medidas adotadas, além do desejo de que toda essa política de desoneração permaneça. “Entretanto, é importante salientar que seja feita uma abertura franca de diálogo e de um maior debate, com a participação de todos, para que a classe trabalhadora também seja ouvida e beneficiada e, para que o sistema previdenciário não sofra riscos”, disse Sergio.