Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas

Dieese

Em outubro, entre as 18 capitais onde o DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos, metade apresentou aumento do valor do conjunto de bens alimentícios básicos e a outra metade, redução. As maiores altas ocorreram em Brasília (2,10%), Natal (0,97%) e Aracaju (0,93%). Já as quedas mais expressivas foram apuradas nas cidades do Sul – Curitiba (-1,85%), Porto Alegre (-1,27%) e Florianópolis (-1,21%).

A capital com maior custo da cesta básica foi São Paulo (R$ 382,13), seguida de Porto Alegre (R$ 380,80), Florianópolis (R$ 378,45) e Rio de Janeiro (R$ 359,66). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 282,87), Natal (R$ 285,47) e Recife (R$ 297,78).

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em outubro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 788,00.

No mês anterior, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.240,27, ou 4,11 vezes o piso vigente. Em outubro de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família era de R$ 2.967,07, ou 4,10 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).

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