O desemprego brasileiro diminuiu em agosto e registrou o menor patamar da série histórica, iniciada em 2002. A taxa caiu para 6,7% em agosto, ante 6,9% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O número de desempregados ficou abaixo das marcas de dezembro de 2008 e 2009 (6,8%).
A população ocupada somou 22,135 milhões de pessoas em agosto, alta de 0,5% sobre julho e avanço de 3,2% contra igual mês do ano passado.
O número de desocupados totalizou 1,600 milhão, queda de 2,6% na comparação mensal e recuo de 15,3% na anual.
O rendimento médio do trabalhador brasileiro foi de R$ 1.472,10 em agosto, alta mensal de 1,4% e elevação anual de 5,5%.
Diferentes índices
Diferentes levantamentos medem o desemprego no país. Os números do IBGE, por exemplo, são bem menores que os do Dieese/Seade.
As divergências ocorrem por causa das metodologias diferentes adotadas. A principal delas é que o IBGE mede apenas o desemprego aberto, ou seja, quem procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e não exerceu nenhum tipo de trabalho -remunerado ou não- nos últimos sete dias.
Quem não procurou emprego ou fez algum bico na semana anterior à pesquisa não conta como desempregado para o IBGE.
O Seade/Dieese também consideram o desemprego oculto pelo trabalho precário (pessoas que realizaram algum tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses) e o desemprego oculto pelo desalento (quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos últimos 12 meses).
(Com informações da Reuters)