“Os sindicatos devem ser agentes provocadores da inclusão de pessoas com deficiência, pois nosso papel é pensar nas pessoas e em como criar um ambiente de trabalho decente”, disse Danilo Pereira, presidente da Força SP, na abertura do Seminário “Os impactos das reformas na inclusão de trabalhadores com deficiência e a importância dos direitos humanos para a sociedade”.
Realizado nesta quarta, 6 de dezembro, na sede da Força Sindical, o Seminário contou com palestras de representantes dos governos federal, estadual e municipal e de ONGs, e divulgou uma pesquisa da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre as ações sindicais para a inclusão de pessoas com deficiência em ambientes de trabalho decente para todos os trabalhadores do mundo.
Dirigente metalúrgico de Osasco, Carlos Aparício Clemente, do Espaço de Cidadania, diz que “agindo pela inclusão, os Sindicatos estarão agindo de acordo com os princípios de trabalho decente defendidos pela OIT. Mas devemos fazer isto com o apoio e a participação de toda a sociedade, incluindo os empresários e as próprias pessoas com deficiência”.
O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, presidido por Miguel Torres, foi representado no evento pelo secretário-geral Arakém e pela tesoureira Elza Costa, com participação de diretores que também fazem parte da diretoria da Força Sindical/SP: Carlão, Xepa, Zé Silva, Yara, Ortiz, Rodrigo de Morais, Cláudio Prado, Ester e Adriano Lateri e presença dos diretores Roberto Sargento, Sonete e Leninha.
Para o diretor Carlão, que também é secretário-geral da Força SP, as pessoas deficientes sofrem muito com a recessão imposta a todas as classes e, portanto, debater o tema da inclusão deste segmento no mercado de trabalho é dar consciência ao problema. “Precisamos fazer justiça a quem é discriminado pelos empregadores e pelo poder público que, mesmo ciente dos fatos, se mantém inerte em ações de fiscalização”.
O diretor Adriano Lateri, que coordenou a apresentação dos palestrantes e debates, disse que “o Seminário permitiu o intercâmbio de ideias sobre como o movimento sindical pode incentivar condutas pela inclusão e unir propostas que tornem as relações de trabalho mais justas para as pessoas com deficiência”.