Um dos articuladores da Assembleia Nacional Unitária das Centrais, dia 26, João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força Sindical, trabalha para que o Dia Nacional de Mobilização e Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos, 16 de agosto, seja forte e amplo.
Na Força, ele adianta, a organização está por conta das Regionais nos Estados. Em cada Central, a tarefa fica para as secretarias.
Providências – “Estamos cuidando primeiro de divulgar o documento unitário aprovado dia 26. É importante massificar a pauta do documento e as posições do sindicalismo frente a ataques a direitos e discussões acerca de reformas”, argumenta Juruna.
A realização do próprio dia 16 – Luta pelo Emprego e Garantia de Direitos – dependerá da atuação de cada Central e das condições locais. Para o dirigente forcista, melhor fazer atos “em frente as Federações das indústrias em cada estado e em outros pontos onde o movimento sindical tenha mais organização e peso”. Os protestos em frente a indústrias visam, principalmente, pressionar a CNI (Confederação Nacional da Indústria), que defende um pacote de mais de 50 projetos antitrabalhistas e cujo presidente, Robson Andrade, propôs aumentar a jornada de trabalho.
Juruna também vê o ato nacional do dia 16 como forma de fortalecer as mobilizações das campanhas salariais do segundo semestre – bancários, comerciários, metalúrgicos e outras grandes categorias farão negociações com o patronato até o final do ano.
Unidade – O dirigente da Força Sindical valoriza a rearticulação da unidade entre as Centrais. “Reunimos oito entidades, que mostraram posições convergentes, como está no documento. A própria unidade, em si, já é um fato importante. Ele diz: “Creio que os temas unitários poderão ser encaminhados também nas reuniões que as Centrais têm feito no Dieese, em São Paulo”.