O ato foi realizado na Avenida Paulista com a Banda do Candinho, que tocou músicas de carnaval
A Banda do Candinho deu o tom do protesto contra os juros altos realizado pelas centrais sindicais hoje (dia 6) em frente ao Banco Central, na Avenida Paulista.” Nesta primeira reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) de 2018, estamos marcando posição, expressando o que é interesse do povo: aumento do número de empregos e crescimento da economia”, disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.
“A diferença de 2018 com os anos anteriores”, explicou Juruna, “é que este será um ano de mudanças. Com as eleições poderemos escolher qual o futuro que queremos, qual o tipo de país que desejamos”, disse.
Já Geraldino dos Santos Silva, secretário de Relações Sindicais da Força, lembrou o ditado: “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura” para dizer que o Copom vem baixando os juros porque tem muita pressão da sociedade para isso. Sempre estivemos aqui a cada 45 dias quando o Copom decide a taxa Selic. Agora que a taxa começa a entrar em uma rota de país civilizado porque vem baixando, temos que entrar em outra briga para baixar os juros para o consumidor”, ressaltou.
O vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Plinio Sarti, afirmou que os idosos não vão deixar que os banqueiros tomem conta do País. “O Banco Central não pode ser subjugado pelo mercado e pelos banqueiros”, destacou.
“Juros baixos alavanca a produção”, disse Eronildes Rafael, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos.
O diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Josimar Andrade, defendeu a necessidade de reduzir os juros para diminuir a desigualdade do nosso País, que tem grande concentração de riqueza nas mãos de poucos.
Participaram várias categorias, entre as quais, costureiras, metalúrgicos, trabalhadores nas indústrias da alimentação e refeições coletivas, além de aposentados e químicos.