No próximo domingo, 5 de outubro, o País vai eleger deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente (a) da República. Nós, trabalhadores, temos interesse no desenrolar deste processo porque será do resultado do pleito que vamos saber para que direção irá o Brasil.
Há candidatos que acenam com a ideia de aumentar a competitividade da indústria, reduzir os gastos do Estado, diminuir a burocracia e reformar a legislação trabalhista. O caminho foi mostrado em recente seminário promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), intitulado “Os caminhos para o Brasil de 2022”.
A conclusão dos empresários: o objetivo do setor industrial continua a ser a redução da intervenção do Estado na economia e a necessidade de flexibilização das relações de trabalho. Para tanto, a CNI propõe um afrouxamento na legislação trabalhista sob o pretexto de que o atual modelo de proteção laboral se configura em um entrave para o desenvolvimento, além de onerar a produção.
Entre as propostas para novas relações trabalhistas o foco é que a negociação coletiva deve se sobrepor à legislação em vigor.
Estes candidatos não podem receber o nosso voto porque querem reduzir ao máximo os direitos trabalhistas e sociais. Somente quem apostar na inclusão social deverá receber o voto do trabalhador.
O movimento sindical apoia candidatos que defendem uma economia marcada pelo controle da inflação, redução dos juros, criação de emprego, geração de renda, por ganhos de produtividade e pelo aumento do investimento público e privado.
Nossas propostas reafirmam o desejo de que o País trilhe o caminho do desenvolvimento, com valorização do trabalho e que o Estado amplie seu papel indutor e promotor do desenvolvimento.