Em 1943, a carteira de trabalho tornou-se obrigatória para ao trabalhadores brasileiros, com a aprovação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
No mesmo ano, alguns deles tiveram a primeira oportunidade de fazer retratos, que era exclusividade dos mais riscos.
O fotógrafo mineiro Assis Alves Horta, de 99 anos, recebeu pessoas humildes em seu estúdio em Diamantina, Minas Gerais, para tirar os retratos que seriam colocados em suas novas carteiras de trabalho.
Em seguida, elas começaram a trazer também suas famílias. Horta chegava a emprestar roupas, para que eles “saíssem bem” nas fotos.
Horta manteve o estúdio em Diamantina até 1967. Depois se mudou para Belo Horizonte, onde continuou a trabalhar como fotógrafo até se aposentar. Ele ainda mora em BH.
Agora, uma exposição no Espaço Cultural BNDES, no Rio de Janeiro, mostra mais de 200 de seus retratos.
O fotógrafo foi levado pela família para conferir a mostra, que fica em cartaz até o dia 5 de maio.
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