A responsabilidade pela fiscalização é do governo, mas o ideal é o trabalhador ficar de olho no extrato
O trabalhador que não quer ter um susto ao precisar da grana do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) na demissão, na aposentadoria ou na compra da casa própria, pode fiscalizar se o patrão está cumprindo a obrigação de depositar os valores todos os meses.
Assim o trabalhador garante que o dinheiro a que tem direito está caindo na conta e também evita dor de cabeça no futuro.
Além dessas situações, o FGTS é liberado em caso de doença grave, por exemplo.
A Caixa Econômica Federal tem algumas ferramentas de consulta ao saldo e ao extrato do FGTS.
Se perceber que há depósitos faltando, o tralhador deve avaliar a opção com que se sente mais confortável, se é buscar o RH da própria empresa ou ir ao sindicato da categoria. Também é possível denunciar ao Ministério do Trabalho, em uma das superintendências regionais. Quem já saiu do emprego seve considerar se apressar e entrar com ação na Justiça do Trabalho para não perder dinheiro.
Nesta semana, o Ministério do Trabalho disse que, mesmo quando não existem denúncias, a auditoria fiscal cruza informações para saber se a grana do trabalhadores está sendo paga.