Após várias e exaustivas discussões da bancada trabalhista, representada pela Força Sindical no Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), a discussão sobre a mudança no FAP – Fator Acidentário de Prevenção – foi adiada para 2015. Desde que foi apresentada ao Conselho, a indicação da mudança no FAP gerou muita preocupação nos representantes das Centrais.
Dentre as mudanças propostas estão o cálculo do FAP por estabelecimento, as reduções de 25% do fator exclusão, do bloqueio de bonificação em caso de taxa de rotatividade superior a 75%, dos acidentes de trajeto e do bloqueio de bonificação em caso de morte ou invalidez.
As mudanças do FAP integrarão o calendário de eventos da Força Sindical já no início de 2015, quando deverá ser discutida uma proposta de agenda sobre a fonte de custeio do SAT – Seguro de Acidente de Trabalho – para o ano que vem.
“Temos de esgotar toda a discussão para que não pairem dúvidas, nem que haja retrocesso nas conquistas obtidas até agora. Os itens em questão não figuram em nenhuma proposta dos trabalhadores. Temos de discutir estas alterações e ajustes em curto, médio e longo prazos”, enfatizou Antonio Cortez Morais, vice-presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região (Sindiquímicos), conselheiro representante da Força Sindical no Conselho e secretário de Assuntos Previdenciários da Central.