Força: Delegados discutem terceirização no 7º Congresso

Delegados de todo o País estão discutindo hoje (dia 25), no 7º Congresso Nacional da Força Sindical, diferentes temas de interesse dos trabalhadores e as ações e estratégias que nortearão as ações da central nos próximos quatro anos. Os debates começaram às 9 horas, com os sindicalistas divididos em 9 grupos de trabalho que analisaram as teses sugeridas pela Direção Nacional da Central e outras vindas das bases, como a terceirização, o aumento da participação dos jovens na Executiva Nacional da Central e a criação da Secretaria Nacional dos (as) Empregados (as) Domésticos (as).

A cota de 15% de participação da juventude na Executiva Nacional da Central sugerida pela diretora da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo), Neuza Barbosa, coordenadora de um dos grupos. A mobilização dos jovens já começou.

Em reunião hoje, pela manhã, informou Paulo Pissinini, diretor de Mobilização da Força Sindical do Paraná, vários sindicalistas resolveram traçar estratégias para ampliar a participação dos jovens nos sindicatos e na central. “Precisamos agir para que jovens e mais experientes caminhem juntos para construir um País melhor”, disse. Um dos grupos aprovou a moção para que todos estados tenham secretarias da Mulher e da Juventude. 

Já as domésticas estão debatendo a organização da categoria dentro da Central. Fabíola Ferrari, presidente do Sindicato das Domésticas de Jundiaí, afirmou que em sua base a dificuldade é negociar a Convenção Coletiva com os patrões na Superintendência do Trabalho e Emprego em Campinas. Sobre a regulamentação da lei das empregada domésticas, Fabíola declarou que do jeito que está “não representa nada porque o sindicato ficou fora da negociação de banco de hora e redução de intervalo de almoço”.

As domésticas tem vários desafios a enfrentar. Por exemplo, apenas 5% delas no Estado de São Paulo sabem ler e interpretar um texto. Neste ponto, o sindicato tem papel fundamental para explicar a estas trabalhadoras os pontos de negociações com seus patrões.

Os temas em debate são os seguintes: Crise econômica internacional e o colapso do neoliberalismo; Economias emergentes, dinamismo econômico e multipolaridade; O debate estratégico sobre os rumos do desenvolvimento brasileiro; Lutar para mudar a política econômica; Desindustrialização e dificuldades para o crescimento robusto da economia; concluir a transição para uma nova política econômica; Governos Lula e Dilma e o diálogo social:um balanço; Recuperar o protagonismo do Ministério do Trabalho e Emprego; O combate às práticas antissindicais; A batalha pela Pauta Trabalhista; A Agenda do Trabalho Decente e A unidade dos trabalhadores é um elemento positivo e que deve avançar.

Paralelamente ao Congresso serão realizados hoje, os encontros nacionais de Comunicação e o de Motofrete. 

O 7º Congresso Nacional da Força Sindical termina amanhã (26), com a eleição da diretoria da Central.