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Força Sindical e empresários do setor têxtil protestam contras importações da China

Trabalhadores da Força Sindical do setor têxtil e de confecções, juntamente com empresários deste setor, irão realizar amanhã (23 de outubro) um protesto contra as importações desenfreadas da China, que estão fechando as empresas e resultando no fechamento dos postos de trabalho.

A mobilização, em defesa da indústria têxtil e de confecção e dos postos de trabalho no setor, será em frente ao Palácio das Convenções do Anhembi, onde ocorrerá uma feira chinesa que promete facilitar a importação de produtos têxteis. Os 3 mil manifestantes também vão espalhar cerca de 5 toneladas de algodão em protesto contra as importações.

“É um absurdo que a cada minuto um emprego deixa de ser gerado ou é perdido por conta das importações”, alerta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força.

“Nossa luta é pela preservação dos postos de trabalho. O governo precisa rever a política de importação para que tenhamos condições iguais de competitividade”, afirma Eunice Cabral, presidente da Conaccovest.

“Esta invasão desenfreada de produtos chineses é facilitada pelo governo. Para se ter uma ideia até fardas do Exército foram produzidas na China. Nossa luta é em defesa do trabalho formal e legal. A CBF também mandou fazer na China as bandeiras que serão usadas na Copa do Mundo”, declara Sérgio Marques, presidente do Sindicato dos Têxteis de SP.

Empregos – Segundo dados do IBGE, de janeiro a setembro deste ano o setor têxtil e de vestuário brasileiro já demitiu aproximadamente 55 mil trabalhadores, sendo 10.422 demissões no setor têxtil e 44.579 demissões no vestuário.

Nos primeiros nove meses do ano, as importações de vestuário apresentaram aumento de 8,2% em valor, na comparação com o mesmo período em 2012.

Agenda: Protesto contra as importações da China
Data: 23 de outubro
Horário: 11 horas
Local: Palácio das Convenções do Anhembi