FST define hoje data de protesto em São Paulo contra reformas

Reunião do ‘Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor’ dia 3/10 em Brasília

A campanha nacional ‘Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor’, coordenado pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), realiza nesta terça (10), 10 horas, reunião na sede da Federação dos Trabalhadores na Alimentação do Estado de São Paulo (Fetiasp).

O encontro, que terá representantes das Confederações que integram o FST e outras entidades de classe, tem como pauta a organização do lançamento da campanha contras as “reformas” do governo Temer. Além disso, a reunião vai debater como intensificar a coleta de assinaturas em prol do projeto de lei de iniciativa popular para revogar a reforma trabalhista.

A Agência Sindical falou com o coordenador do Fórum, Artur Bueno de Camargo, que também preside a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins). “A ideia é fazer uma reunião preliminar, como temos feito em todos os Estados. Nossa intenção é sair deste encontro com definição de data e local, para o ato de lançamento da campanha em São Paulo. Estamos pensando em fazer um grande protesto na capital paulista”, explica.

Lançado em setembro, o movimento já realizou protestos em Rondônia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Dia 3, o FST reuniu as Confederações em Brasília, para fazer um balanço do trabalho desempenhado nos primeiros 30 dias de atividade. Os dirigentes também debateram a organização de um ato unitário – possivelmente no dia 8 de novembro – para a entrega das assinaturas ao projeto de lei na Câmara dos Deputados.

Unidade – Para o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Jorge Carlos de Morais (Arakém), o momento é de união de todas as categorias, para enfrentar o desmonte da legislação trabalhista.

“A situação pela qual o País está passando é grave. Será ainda mais grave quando a reforma (trabalhista) entrar em vigor, em novembro. Nós temos que unir forças em torno do objetivo maior que é defender a classe trabalhadora e o movimento sindical. Do contrário, não teremos mais empregos decentes nem quem defenda os trabalhadores. A luta é de todos nós”, afirma.