GM oferece reajuste sem aumento real

Jonny Ueda

As negociações salariais com a General Motors em Mogi das Cruzes estão emperradas e os trabalhadores estão mobilizados para uma ação mais forte, caso a empresa não melhore a sua contraproposta. Na segunda-feira (28), a assembleia dos companheiros, comandada pelo diretor do Sindicato Silvio Bernardo, rejeitou a proposta da GM, que ofereceu apenas a reposição da inflação para os próximos três anos, sem aumento real; abono inferior ao garantido aos trabalhadores da fábrica de São Caetano e piso também inferior ao fixado no acordo salarial deste ano com o grupo patronal 3 (autopeças). A GM também não quer negociar a redução da jornada de trabalho, que hoje é de 42h semanais, enquanto em São Caetano é de 40h. Segundo Silvio, os trabalhadores querem um acordo nas mesmas bases da matriz. A unidade de Mogi tem cerca de 730 funcionários.