Iugo Koyama

O trabalhadores da Bastien entraram no segundo dia de greve (26) dispostos a manter a paralisação até que a empresa deposite o fundo de garantia, atrasado há anos; pague as rescisões dos demitidos, as férias atrasadas desde o ano passado, e outras pendências.
A greve acontece dentro da fábrica. Os trabalhadores dos três turnos estão se revezando, a fim de impedir retirada de peças.
Segundo o diretor do Sindicato Lourival, que está à frente do movimento, o dinheiro do fundo de garantia foi disponibilizado no processo de recuperação judicial da empresa, que está protelando o repasse para as contas dos trabalhadores. “Ou ela resolve essa situação ou não vai ter produção”, afirma o sindicalista.
Outras pendências: regularização do convênio médico, tendo em vista as dificuldades pra marcar consultas; pagamento da PLR de 2013; regularização da entrega da cesta básica e o devido fornecimento até o dia 1º de cada mês.
A Bastien tem cerca de 330 funcionários e fica em Santo Amaro, zona sul da capital.