Com o lema “Justiça para os trabalhadores e trabalhadoras – Justiça climática”, as Centrais Sindicais Força Sindical, CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), além da Confederação Nacional dos Profissionais Liberais (CNPL), realizaram, no último dia 7, a Jornada Mundial pelo Trabalho Decente. A manifestação, convocada pela CSI – Confederação Sindical Internacional, aconteceu em frente à Superintendência Regional do Trabalho (SRT-SP), na Capital paulista.
Os manifestantes defenderam, durante o ato, a manutenção das lutas dos trabalhadores pelo fim do Fator Previdenciário, pela manutenção da política de valorização do salário mínimo e pela redução da jornada semanal de trabalho sem redução salarial.
As reivindicações dos sindicalistas e dos trabalhadores são, ao lado de outras, parte integrante da Pauta Trabalhista, documento extraído da “Agenda da Classe Trabalhadora”, que vai ao encontro do Trabalho Decente”.
Com a realização da Jornada Mundial pelo Trabalho Decente, as Centrais e os trabalhadores conseguiram mostrar ao governo e ao empresariado toda a nossa força, nossa disposição e unidade na luta por essa demanda.
O Trabalho Decente vem, há tempos, sendo defendido pelo movimento sindical. Um diálogo permanente com o governo por condições dignas no ambiente de trabalho, a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores, o fim do trabalho infantil e do análogo ao escravo, além de carteira assinada, entre tantas outras questões que penalizam os trabalhadores, são prioridades absolutas da nossa luta em defesa dessa bandeira. E são por essas e outras reivindicações que queremos os trabalhadores nas ruas lutando pelas questões que envolvem o tema.
O superintendente da SRT-SP, Luiz Antonio de Medeiros, recebeu das mãos dos dirigentes sindicais manifesto contendo nossas principais reivindicações, e colocou-se ao lado dos trabalhadores afirmando que vai aumentar a fiscalização nas empresas para coibir as formas degradantes de trabalho.
Miguel Torres é Presidente da Força Sindical, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes