FONTE: Assessoria de imprensa da Força Sindical
Medida beneficia os trabalhadores, especialmente as mulheres
A luta pela redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas não saiu da moda. Esta bandeira histórica do movimento sindical está mais viva do que nunca, e interessa especialmente às mulheres, diz Maria Auxiliadora dos Santos, secretária Nacional da Mulher da Força Sindical. “Vamos lutar para que seja aprovada e a decisão de incluí-la entre os 22 pontos da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora foi correta”, afirma.
A Agenda será defendida no dia 10 de agosto, “Dia do Basta”, em defesa do emprego, da aposentadoria e dos direitos trabalhistas e contra a reforma trabalhista.
Neuza Barbosa de Lima, vice-presidente da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação do Estado de São Paulo), observa que, mesmo com todas as lutas desenvolvidas pelas entidades que defendem as mulheres, elas ainda continuam com a tripla jornada: trabalho fora, cuidar da casa, do marido e dos filhos. “E o pior”, destaca Neuza, “em tempos de crise como a que estamos enfrentando as mulheres negras são as mais prejudicadas com o desemprego, e quando têm emprego, muitas vezes, são submetidas ao trabalho precário”.
Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e Osasco e presidente da Conaccovest (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias do Setor Têxtil, Vestuário, Couro e Calçados), lembra que, com a jornada de 40 horas, os trabalhadores poderão trabalhar com mais produtividade e, consequentemente, teremos produtos com mais qualidade com condições de competi no mercado globalizado.