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Jornalistas sindicais apresentam 60 obras de arte e cultura de resistência à ditadura

Arte: Vander Tavares

Os jornalistas André Cintra, Andressa Schpallir, Carolina Maria Ruy, Fábio Ramalho, Susana Buzeli e Val Gomes, que atuam na área sindical e também pesquisam a cultura brasileira, indicaram 60 obras de arte e cultura de resistência à longa e criminosa ditadura militar brasileira (1964-1985). Parte da equipe já havia participado do projeto Brasil em 200 Obras (1822-2022) – Bicentenário da Independência.

Com apoio das centrais sindicais Força Sindical, UGT e CTB, o trabalho será apresentado neste mês de abril no formato folder/pôster e estará disponível no site do Centro de Memória Sindical com os respectivos verbetes. São músicas, livros, artes plásticas, teatro, cinema, quadrinhos e outras expressões artísticas e culturais que retrataram e/ou denunciaram a falta de liberdade e as atrocidades do período.

Vale lembrar que a ditadura destruiu espaços e equipamentos culturais, desmantelou grupos, coletivos e movimentos artísticos, censurou e proibiu obras, perseguiu, torturou e condenou artistas ao cárcere e ao exílio.

“A ditadura de 1964 a 1985 no Brasil representou uma barbárie contra a civilidade, os direitos humanos, a sensibilidade e a vida. Merece, portanto, o nosso repúdio sempre. E este trabalho, que destaca a resistência cultural, por intermédio de muita criatividade e qualidade artística, é fundamental para que as novas e futuras gerações compreendam este terrível período político da história brasileira e defendam, assim como nós sempre fizemos, a democracia, a liberdade e a justiça social. Ditadura nunca mais!”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical, da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.