O companheiro Carlos Fidalgo foi reeleito nesta terça-feira, 9 de maio, presidente da Força Sindical do Estado do Rio de Janeiro, no 8º Congresso da estadual da Central, realizado no Hotel Windsor Guanabara, centro da capital.
O presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo/Mogi das Cruzes, Miguel Torres, e os diretores do nosso Sindicato Nivaldo e Nelson participaram do evento, preparatório para o congresso nacional da Força, a ser realizado em junho, na Praia Grande. Miguel falou da importância de o movimento sindical unificado continuar resistindo contra as “reformas” que tiram direitos da classe trabalhadora.
Minuto de silêncio
O congresso foi aberto com um minuto de silêncio em memória de Francisco Dal Prá ex-presidente da Força RJ e da Federação dos Metalúrgicos do RJ e ex-secretário de finanças da CNTM, falecido em 13 de fevereiro de 2016.
A exemplo dos outros congressos, Miguel Torres falou sobre as reformas trabalhista e previdenciária, principal tema de discussão, lançadas pelo governo federal em meio a uma crise econômica, moral, ética, política, estrutural, desemprego de 15 milhões de pessoas no País e de fragilidade dos trabalhadores.
Discurso do presidente
“Os ataques aos direitos são constantes. Os dias 15 de março e 28 de abril foram históricos para a luta de resistência que estamos travando contra as ameaças aos direitos. A reforma trabalhista vai acabar com os direitos e não será um ponto aqui outro ali. Ajudada pela terceirização irrestrita, esta reforma começou a ser discutida com 12 pontos e foi aprovada na Câmara com mais de 200 alterações na CLT. O que eles chamam de negociações livres é pra acabar com os direitos. Sempre defendemos a negociação, mas com organização sindical. Eles distorceram e tiraram o movimento sindical de toda a organização no local de trabalho. Querem a formação de comissões patronais sem interferência sindical. Isso, em cada empresa com mais de 200 funcionários vai ter 8um sindicato. A comissão vai ter o papel do sindicato. O negociado sobre o legislado vai impor condição de redução dos direitos. É neste momento de fragilidade que vem o negociado sobre o legislado. Não tem equilíbrio na negociação, não tem a convenção 158 que impede a demissão imotivada, não tem a garantia da representação sindical no local de trabalho, não tem o contrato nacional coletivo, que impede as empresas de mudarem de estado fundindo de sindicais mais organizados. É tudo para tirar direitos. Nos dias 15 e 28 de abril ganhamos a população e mostramos a importância da resistência às reformas. Não podemos deixar apagar esta chama”.
Participações
O evento foi coordenado pelo companheiro Carlos Fidalgo e contou com a presença de outros importantes dirigentes metalúrgicos, como Sérgio Butka, presidente da Força PR e do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba; Geraldino dos Santos Silva e Sérgio Leite, da executiva da Força Nacional, o congresso foi prestigiado também pelo presidente da CUT/RJ, Marcelo Rodrigues, que parabenizou Miguel Torres pelo esforço de colaborar com a unidade e sucesso da greve geral de 28 de Abril, que parou o Brasil.