Índice é superior ao da média global (65%) e bem semelhante ao detectado no trimestre anterior (90%), segundo dados da Grant Thornton
Relatório divulgado hoje pela Grant Thornton mostra que mais empresários brasileiros estão propensos a aumentar os salários de seus funcionários na comparação com a média global. Segundo dados do segundo trimestre do International Business Report (IBR) 2012, no Brasil, 88% pretendem elevar as remunerações de seus colaboradores nos próximos 12 meses. Na média mundial, o número fica em 65%.O estudo ouviu 11.500 empresas em 40 países.
Tanto o índice apurado no Brasil quando o da média global são bem semelhantes ao do trimestre anterior, quando 90% dos brasileiros e 66% dos empresários no mundo de forma geral relataram a intenção de aumentar os salários.
Alguns países, no entanto, estão ainda mais otimistas que o Brasil. Argentina e Turquia (ambos com 96%), África do Sul (92%), Hong Kong (90%) e Austrália, Canadá e Suécia (todos com 88%) pretendem aumentar os salários em linha ou acima da inflação no período.
Entre os brasileiros pesquisados, 63% vão conceder reajustes em linha com a inflação e 25% devem aumentar acima desse índice. Países como Alemanha (33%), Índia (30%) e África do Sul (29%) apresentam porcentagens maiores de empresários que pretendem conceder aumentos acima da inflação.
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A Grécia apresenta o menor índice de empresários dispostos a elevar salários (2%). Também no pé da lista aparecem Irlanda e Armênia, ambos com 22%.
O relatório também fez uma divisão por setor. Empresários da área da saúde são os que mais pretendem elevar salários (90%), seguidos por gestores do setor se serviços financeiros (88%), de empresas agrícolas (82%) e de tecnologia limpa (79%).