A Força Sindical repudia a atitude da presidenta Dilma de vetar a desaposentação, que permitia ao aposentado, que continuou trabalhando, fazer novo cálculo do benefício depois de 60 (sessenta) contribuições ao INSS posteriores à primeira aposentadoria.
A desaposentação é consenso entre os trabalhadores e, consequentemente, defendida pelas Centrais Sindicais.
A medida prejudica 300 (trezentas) mil pessoas, que continuam trabalhando para complementar o benefício irrisório pago a quem se aposenta.
Os aposentados que trabalham sempre tiveram dificuldades para obter benefícios dignos. O governo não admitia que o segurado renunciasse ao benefício recebido para solicitar um outro, com base em novas condições de contribuição e salário.
Os aposentados que continuam trabalhando, e contribuindo para o INSS, têm de recorrer à Justiça para garantir benefício maior.
Esperamos que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprove a desaposentação quando retomar o julgamento, interrompido por um pedido de vista da ministra Rosa Weber, que queria mais tempo para analisar a matéria.
Miguel Torres,
Presidente da Força Sindical