Fotos Daniel Cardoso Presidente Miguel Torres na mesa de discussão com ministros e sindicalistas

A decisão do governo de aumentar em 30% o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos veículos importados fabricados fora do Mercosul, e de manter o imposto para as montadoras instaladas no Brasil, que fabricarem veículos com, no mínimo, 65% de conteúdo nacional é positiva.
A medida vai frear as importações, que estão prejudicando a indústria nacional e os empregos, mas é insuficiente porque não exige contrapartida das empresas.
Queremos contrapartidas social e ambiental, redução no ritmo das demissões, que chegam a 30% no setor, controle ambiental, piso salarial único, redução da jornada de trabalho, entre outras reivindicações entre outras reivindicações importantes para a relação capital-trabalho, visto que essas relações e as condições de trabalho são fundamentais para o incremento da produtividade e da competitividade da indústria nacional.
A Força Sindical e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes vão pedir uma reunião com o governo para discutir sobre as novas exigências para o setor e as reivindicações trabalhistas.

Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e Vice-presidente da Força Sindical

Miguel Torres participou, na quinta-feira (15), da reunião no Ministério da Fazenda, com os ministros Guido Mantega (Fazenda), Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Aloisio Mercadante (Ciência e Tecnologia), que anunciaram as medidas para o setor automotivo.