À esquerda: Magrão e Arakém (de vermelho). À direita os representantes patronais
O comando de negociação da Campanha Salarial de 2016 assinou, nesta quinta-feira (6), o acordo salarial com o Sindratar (Sindicato da Indústria de Refrigeração, Aquecimento e Tratamento de Ar do Estado de São Paulo), garantindo reajuste salarial de 8,5%, retroativo a 1º de novembro, data-base (sem abono).
“Demorou, mas conquistamos. A pressão e a mobilização dos trabalhadores nas fábricas foram importantes para garantir o fechamento do acordo”, afirma o presidente do Sindicato, Miguel Torres.
O acordo foi assinado na sede da Federação dos Metalúrgicos do Estado, pelo presidente da entidade, Cláudio Magrão, pelo secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Arakém, e dirigentes do sindicato patronal.
Aplicação
O reajuste será aplicado a partir de 1º de abril/17 e as diferenças retroativas desde novembro, inclusive sobre férias e o adicional, 13º salário, até março, serão pagas em três parcelas, sendo a primeira junto com o salário de abril, a segunda junto com o salário de maio e a terceira junto com o salário de junho.
O teto de aplicação do reajuste é de R$ 8.463,00. Salários acima desse valor terão reajuste de R$ 719,36.
O piso salarial, também retroativo a 1º de novembro, ficou assim:
Empresas com até 100 funcionários: R$ 1.322,49
Com mais de 100 até 350 funcionários: R$ 1.450,56
Acima de 350 funcionários: 1.688,16
As diferenças devidas desde novembro serão pagas nos mesmos moldes das diferenças salariais e nas mesmas ocasiões.O reajuste será aplicado às empresas que não fizeram acordo salarial direto com o Sindicato.
O Sindratar pertencia ao grupo patronal 19-3 e passou para o grupo 10, da Fiesp.
