Dirigentes das entidades sindicais ligadas ao movimento Brasil Metalúrgico realizaram, nesta segunda-feira (30), reunião de organização do 10 de novembro, Dia Nacional de Luta, Paralisações e Manifestações contra a perda de direitos e as reformas do governo federal.
Os dirigentes fizeram relatos da mobilização em suas respectivas bases, ressaltaram a retomada do ataque do governo para aprovar a reforma da Previdência, que é preciso resistir para impedir a aplicação da lei trabalhista e decidiram fazer, de 6 a 9 de novembro, uma semana de convocação massiva da população e dos trabalhadores para o 10 de novembro.
“Vamos fazer uma grande convocação em locais de grande circulação de pessoas, como estações de trem, metrô, terminais de ônibus, feiras livres, portas de fábrica e também nas redes sociais. Vamos jogar pesado na divulgação do dia nacional de luta e convocar outras categorias”, afirmou Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, e vice-presidente da Força Sindical.
A reunião foi realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos e aprovou, também, uma nota de apoio à Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho), que vem sendo duramente criticada por causa do seu posicionamento contra a aplicação da lei trabalhista da forma como foi aprovada no Congresso Nacional.
Todos na luta:
- Contra a lei (reforma) trabalhista
- Contra a Reforma da Previdência Social
- Pelo fim da Terceirização
- Contra as privatizações e em defesa do patrimônio público
- Por empregos de qualidade para todos e todas
- Contra a desindustrialização e desnacionalização da indústria
- Em apoio à luta dos servidores públicos
- Pela unidade e fortalecimento das campanhas salariais em todo o País
- Pela redução de juros