Mais de dois mil sindicalistas e trabalhadores de várias categorias encerraram, em São Paulo, o Dia Nacional de Luta e Paralisações pelos Direitos com um ato em frente ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento econômico e Social) em defesa de uma política industrial que garanta o “conteúdo local” – produção de máquinas, equipamentos e tecnologia – na fabricação de carros, eletroeletrônicos e outros bens.
“Hoje foi um dia importante para o movimento sindical unificado mostrar para a sociedade que a classe trabalhadora não aceita perder direitos”, disse Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e vice-presidente da Força Sindical. “Além disto – acrescentou -, querem acabar com o conteúdo local, que é uma política criada em 2003, importante para a indústria e a geração de empregos”.
Junto com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, e de dirigentes de outras bases metalúrgicas e outras categorias – químicos, telefônicos, construção civil, Miguel Torres aprovou, junto com os manifestantes, a continuidade da luta pelos direitos, manutenção dos empregos e a entrega de um documento à presidente do BNDES, Maria Silva, em uma futura manifestação no Rio de Janeiro.
O ato de hoje também foi em defesa dos direitos das mulheres trabalhadoras, contra a violência contra a mulher nos locais de trabalho e na sociedade de um modo geral.
![DSC_6697](https://metalurgicos.org.br/wp-content/uploads/DSC_6697.jpg)
![DSC_6878](https://metalurgicos.org.br/wp-content/uploads/DSC_6878.jpg)
![DSC_6813](https://metalurgicos.org.br/wp-content/uploads/DSC_6813.jpg)
![DSC_6726](https://metalurgicos.org.br/wp-content/uploads/DSC_6726.jpg)
![PRS_0068](https://metalurgicos.org.br/wp-content/uploads/PRS_0068.jpg)