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Trabalhadores da Prada voltam ao trabalho, mas em estado de greve

Trabalhadores decidem voltar ao trabalho e aguardar negociações

Assembleia na Prada coordenada pelo diretor Carlão

Em apoio aos trabalhadores da Prada, em greve desde quarta-feira passada, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, e o secretário-geral Jorge Carlos de Morais, o Arakém, diretores, diretoras e assessorias, participaram, nesta segunda-feira, 7, da assembleia conduzida pelo diretor Carlos Augusto dos Santos, o Carlão, que decidiu pela volta ao trabalho.

O presidente abriu a assembleia fazendo uma avaliação negativa da reforma trabalhista que, além de só beneficiar os maus patrões que querem impor prejuízos aos trabalhadores, não gerou empregos de qualidade nem ajudou o País a sair da crise rumo ao crescimento industrial e à retomada do desenvolvimento.

“A greve na Prada é um reflexo deste cenário perverso. Seja qual for a decisão desta assembleia, o nosso Sindicato estará sempre aqui apoiando as lutas e reivindicações da categoria”, disse Miguel Torres.

Resultado da audiência no TRT
Os trabalhadores discutiram a proposta apresentada pela empresa na audiência realizada sexta-feira passada, no Tribunal Regional do Trabalho, de troca dos fretados por vale-transporte, garantia de emprego até o próximo dia 23, data em que a Prada deverá dar uma resposta às reivindicações que levaram à greve (manutenção dos fretados, PLR de 2017, melhoria ou troca do convênio médico), pagamento dos dias parados.

Na assembleia, os trabalhadores rejeitaram a proposta da troca do fretado por vale-transporte – o vale tem um custo de até 6% do salário. Ela descontaria, gradativamente, 1% a cada ano até chegar aos 6% -, mas decidiram voltar ao trabalho e manterem-se em estado de greve até a próxima audiência, no dia 23. “No dia 24 vamos fazer nova assembleia e decidir os rumos do movimento”, afirmou Carlão.

Prada de Mogi
Na semana passada, os trabalhadores da unidade da Prada, de Mogi das Cruzes, também fizeram uma paralisação de protesto pela PLR de 2017, que deveria ter sido paga no dia 30 de abril, e em solidariedade aos companheiros da Prada de Santo Amaro, na zona sul da capital. Em assembleia sábado passado, o diretor Paulão e equipe informaram que a empresa diz que é a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) que tem que negociar e que enquanto ela não negociar não haverá pagamento.

A unidade da Prada em São Paulo fica em Santo Amaro, zona sul, produz embalagens metálicas e emprega em torno de 500 trabalhadores.

Presidente Miguel Torres fala aos trabalhadores e reafirma apoio à luta

 

Arakém, secretário-geral do Sindicato