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Sindicato leva ao prefeito propostas para reduzir desemprego na cidade

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, foi recebido na tarde desta terça-feira (31) pelo prefeito de São Paulo e entregou a Bruno Covas um documento com propostas voltadas para a geração de emprego, a qualificação profissional, entre outras.

“São propostas que achamos necessárias para o desenvolvimento econômico e social da cidade e para a redução do desemprego”, disse Miguel Torres, que também é presidente da CNTM e presidente interino da Força Sindical.

O documento foi elaborado a partir de debate com os trabalhadores metalúrgicos e delegados sindicais.

Um dos pontos destacados por Miguel foi a concessão de vale-transporte para os desempregados. “Muitos trabalhadores deixam de procurar emprego porque não tem dinheiro pra condução”, disse Miguel, lembrando que em 2017 o número de desempregados na cidade ultrapassou 1 milhão de pessoas. O documento aponta que a taxa de desemprego passou de 12,8% para 17,2% entre 2015 e 2017, segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação Seade e Dieese e Ministério do Trabalho.

O presidente lembrou também que o município tem mais de 9 mil indústrias metalúrgicas, a maioria com até 30 trabalhadores, que merecem uma atenção especial por serem potenciais geradoras de emprego e renda.

“São Paulo precisa manter a sua vocação industrial, porque é a indústria que gera mais empregos de qualidade e melhor renda e isso promove desenvolvimento e melhor qualidade de vida”, disse o presidente, chamando a atenção também para as pequenas e micro, que também são geradoras de emprego, mas que por falta de apoio técnico e financeiro estão se sucateando.

Participaram do encontro a Secretária Municipal de Emprego e Empreendedorismo, Aline Cardoso e o assessor do Departamento de Transportes Públicos Gilberto Pereira, o diretor do Sindicato Cláudio Prado e o economista Airton Santos, da subseção do Dieese no Sindicato.

O documento destaca que a execução das propostas exige ação articulada de diferentes secretarias municipais – Emprego, Assistência Social, Desenvolvimento, Finanças, Habitação e outras.