Juliano Moreira e Fernanda Brigatti
Líderes de seis partidos na Câmara fecharam um acordo para votar na semana que vem o projeto que substitui o atual fator previdenciário pela fórmula 85/95.
O texto, porém, não deverá ser votado se não houver um acordo com o governo.
Para isso, o projeto depende da aprovação do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS) e do líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
Além do acordo, as lideranças devem incluir uma emenda ao projeto, uma manobra para dar rapidez à votação, que poderá ser em sessão extraordinária.
O deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) disse que a proposta será apresentada na terça-feira durante uma reunião com os líderes e o governo.
Chinaglia, no entanto, afirmou que o projeto não entrará em pauta sem que o governo concorde com o texto.
“É preciso fazer contas e estudar o impacto disso na economia do país.”
A proposta negociada não acaba com o fator previdenciário. O projeto substitui o índice pelo 85/95, que é a soma da idade e tempo de contribuição para mulheres e homens.