Apesar do governo ter elevado as tarifas de importação de autopeças pagas pelas montadoras para reduzir o déficit da balança do setor, o sinal amarelo para a manutenção de empregos nesta parte da cadeia produtiva ainda segue ameaçada, afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, Cícero Firmino, o Martinha.
Há um ano ele disse que o setor perderia 100 mil postos de trabalho em dois anos, devido à importação de ferramentas e moldes usados da China. “A decisão de elevar a alíquota para a importação de peças segurou as demissões, mas o setor não avança, mesmo diante do aumento nas vendas de veículos.” Martinha pontuou que a queda da taxa de juros e a desvalorização do real garantirão competitividade às empresas brasileiras no mundo. “Não queremos só apertar parafusos. Temos capacidade para desenvolver e produzir peças no País.”