O pré-candidato pelo PDT à Presidência da República, Ciro Gomes teve uma atitude que os trabalhadores esperam de um presidenciável, ao afirmar para uma plateia de empresários de todo o setor industrial convocados pela CNI que se for eleito vai fazer uma revisão da lei da reforma trabalhista e que o seu compromisso com as Centrais Sindicais é botar esta bola de volta para o meio de campo.
Ciro Gomes reforçou o que havia dito a trabalhadores e dirigentes sindicais de várias categorias nos debates realizados no Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e na Força Sindical. E foi vaiado por criticar uma reforma que os empresários defenderam.
Parabenizamos o pedetista pela coragem e firmeza, pois a reforma trabalhista é um grande mal para a classe trabalhadora, não gerou empregos de qualidade, não ajudou a economia, trouxe insegurança jurídica e precarizou as relações de trabalho.
Os empresários que vaiaram Ciro Gomes devem ser os que, por ganância ou visão estreita, não enxergam que o enfraquecimento do movimento sindical e a destruição dos direitos da classe trabalhadora são prejudiciais ao País.
A lei da reforma trabalhista não ajuda o País a sair da crise nem favorece a retomada do crescimento econômico tão almejado pelos trabalhadores, movimento sindical unificado e setores produtivos, incluindo os industriais com visão desenvolvimentista, que, assim como nós, têm compromissos com a nação e com o bem-estar de toda a população.
Miguel Torres
Presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, da CNTM e Força Sindical