O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, decidiu decretar estado de emergência nesta sexta-feira (25), quinto dia de greve de caminhoneiros no país. A medida permite que a prefeitura faça compras sem licitação, requisite ou apreenda bens privados, como por exemplo o combustível que esteja estocado em um posto. Também permite realizar gastos sem depender de empenho orçamentário.
Cidades de quatro estados também recorreram à medida. Mesmo com a suspensão da greve dos caminhoneiros por 15 dias anunciada nesta quinta-feira (24), a paralisação afetou o abastecimento de combustível em cidades de São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina.
Covas determinou também a criação de um comitê de crise que vai avaliar e tomar as medidas necessárias. Caso continue a situação de desabastecimento provocado pelas manifestações, pode haver decretação de feriado municipal.
O estado de emergência pode evoluir para estado de calamidade pública. Dentre as medidas a serem adotadas, estão a suspensão de serviços administrativos não essenciais com vistas à economia de combustível.