O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, afirmou na sessão temática sobre terceirização de mão de obra no Senado, nesta terça-feira (19), que o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015 avança em várias questões sobre o tema.
Após notar que terceirização hoje não está apenas em atividades como limpeza, vigilância e alimentação, o sindicalista disse que o sindicato de terceirizados no estado de São Paulo tem 1,2 milhão de trabalhadores que atuam em atividade-fim das empresas contratantes.
De acordo com Gonçalves, os sindicatos de atividade-meio e atividade-fim são filiados a diversas centrais, têm suas convenções coletivas e empreendem suas próprias lutas por melhorias de condições de trabalho e participação nos lucros e resultados.
Na avaliação do secretário-geral da Força Sindical, o debate sobre terceirizar ou não encontra-se superado. O que é preciso, conforme disse, é avançar na proteção aos direitos na terceirização. O PLC, acrescentou, incorpora conquistas obtidas pelas diversas categorias em suas lutas.