Protesto com sardinhada pede negociação já

Diretores e assessores do nosso Sindicato reforçaram o protesto da Força Sindical, nesta terça-feira, 11 de março, em frente ao Banco do Brasil, na Avenida Paulista, São Paulo. O ato cobrou do governo a abertura de negociações sobre a Pauta Trabalhista, a correção da tabela do Imposto de Renda e a manutenção da política de valorização do salário mínimo.

O protesto contou com uma sardinhada, em referência ao “banquete” que o Ministro Mantega terá com os empresários, e com abacaxi, simbolizando os problemas que estas reuniões costumam deixar para a classe trabalhadora.

“O governo tem tido muitos encontros com os empresários e desprezado o movimento sindical”, diz Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

Os manifestantes aproveitaram para divulgar e convocar a população para a 8ª Marcha da Classe Trabalhadora que será realizada no dia 9 de abril, em São Paulo. Os manifestantes vão se concentrar na Praça da Sé e seguir em passeata até a Avenida Paulista.

O tema da marcha é a defesa da Pauta Trabalhista que, pede que o Congresso Nacional vote o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trablaho para 40h semanais, garanta a valorização das aposentadorias, a defesa da indústria, da produção e a geração de empregos, entre outras reivindicações da classe trabalhadora.

“Os trabalhadores também são o setor produtivo do País. Não tem cabimento este desprezo do governo às nossas reivindicações”, critica Miguel Torres, presidente da Força, CNTM e Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes.

Roberto Sargento, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, disse que “o povo não está satisfeito com a política econômica”.

O diretor Cláudio Prado disse que também é necessário debater o problema da desindustrialização que tem causado eliminação de postos de trabalho.

O diretor Xepa disse que é preciso “chamar o ministro Guido Mantega para comer sardinha”. 

Jorge Carlos de Morais, Arakém, secretário-geral do Sindicato, disse que é importante realizar manifestações para cobrar do governo nossas reivindicações. 


Diretores e assessores do nosso Sindicato

 


Diretores Claudio Prado e Roberto Sargento