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A gerência da Reduc inovou nesta Campanha Salarial. Além de proibir os dirigentes sindicais de entrar na refinaria, bloqueou os crachás e desencadeou uma caçada sem precedentes. O gerente geral mandou distribuir as fotos dos dirigentes sindicais liberados para todos os vigilantes, próprios e contratados, além de colar essas fotos em todos os postos de segurança. Ainda ordenou a revista de todos os carros que entrassem na refinaria. A busca frenética se intensificou, com a revista nos ônibus, inclusive debaixo dos bancos e no porta-malas. Como não acharam ninguém, bloquearam as ruas de acesso ao CIC e colocaram vigilantes armados nas portas de acesso.
A Reduc/Petrobrás já é ré em uma Ação Civil Pública contra as práticas antissindicais movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), com pedido de condenação no valor de R$ 50 milhões a título de indenização. O julgamento será no próximo dia 12 de dezembro e todos esses fatos ocorridos serão objeto de análise.
Este caso também foi levado ao MPT, em Brasília, para que seja feita uma ação nacional de prática antissindical contra a Petrobrás e a Transpetro. A FUP, por sua vez, está preparando uma denúncia à Organização Internacional do Trabalho (OIT) contra o governo brasileiro por permitir que aconteçam tais desmandos no país.