A Força Sindical e as demais Centrais estão empenhadas na defesa de uma das mais importantes bandeiras dos trabalhadores brasileiros. Trata-se da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução salarial, prevista pela Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 231/95.
A medida, que já há anos aguarda votação no Congresso, vai gerar, se aprovada, segundo o Dieese, dois milhões de novos postos de trabalho, uma contribuição importante para uma melhor distribuição de renda e para o desenvolvimento da economia brasileira.
Além da geração de empregos e dos benefícios econômicos trazidos pela jornada menor, a aprovação da PEC traz consigo um forte apelo social, pois os trabalhadores poderão destinar mais tempo para a sua própria valorização profissional, por meio de cursos de qualificação ou requalificação profissionais – fundamentais para o atendimento de um mercado de trabalho cada vez mais exigente e competitivo –, para o convívio familiar ou para opções de lazer.
A redução da jornada irá, ainda, contribuir efetivamente para a diminuição dos acidentes de trabalho e das doenças profissionais, ainda bastante frequentes em nosso País.
Lembramos que a última redução constitucional da jornada de trabalho, de 48 para 44 horas semanais, deu-se em 1988. Portanto, há 26 anos.