A ideia é propor ao governo Dilma a redução do superávit primário para o Estado ter capacidade de investir em áreas prioritárias e assim fazer o país crescer com geração de empregos de qualidade. Investir em transporte, comunicação, energia e educação, entre outras áreas.
Paralelamente, os trabalhadores reivindicam a aceleração da redução dos juros e do spread bancário e mudanças na política cambial. Como todos sabemos, o país parou de crescer e a tendência para um futuro próximo – se medidas para tocar a produção não forem tomadas – é de um quadro de recessão e de desemprego.
A indústria não vem crescendo. Pelo contrário, tem reduzido o quadro de pessoal, dado férias coletivas e lançando mão da suspensão do contrato de trabalho, o famigerado lay off.
As iniciativas do governo, como o fim da guerra dos portos, redução da Selic e ampliação do crédito, não provocaram os efeitos esperados pelos trabalhadores como o crescimento do país com geração de emprego. Foram insuficientes para promover o crescimento sustentado.
Sugerimos, portanto, a retomada das negociações com o governo federal para debater nossas propostas, Ao mesmo tempo, podemos dar continuidade às reuniões das centrais para tirarmos novas formas de luta.
Miguel Torres
presidente do Sindicato e da CNTM
presidente em exercício da Força Sindical