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DuPont lança o Thermo-Man para dar maior segurança a trabalhadores

Fonte: DCI

Trata-se de um manequim de tamanho real com 122 sensores de calor, capaz de calcular o percentual de queimaduras que uma pessoa pode sofrer quando exposta ao fogo repentino

Campinas – Levantamento feito pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) revela que 2,3 milhões de pessoas morrem por ano devido a doenças ou acidentes de trabalho, e 860 mil são lesionadas por dia no mundo todo.

A única maneira de melhorar esse quadro é por meio de fiscalização, a indústria melhorando os produtos de EPI disponíveis no mercado e conscientização do usuário final. O Brasil ocupa a quarta posição no ranking, com média de 700 mil acidentes fatais no trabalho por ano.

Na última quarta-feira, a DuPont promoveu em seu centro de Pesquisa & Desenvolvimento , em Paulínia, o lançamento oficial do DuPonTM Thermo-Man.

Trata-se de um manequim de tamanho real equipado com 122 sensores de calor distribuídos ao longo do corpo, com exceção das mãos e pés, capaz de calcular o percentual de queimaduras que um trabalhador pode sofrer quando exposto ao fogo repentino, de acordo com sua roupa de proteção. A solução é resultado de um investimento de R$ 8 milhões, será utilizada no Brasil e fornecerá suporte aos demais países da América Latina.

Tecnologias de Proteção

A gerente de tecnologia para a América Latina do segmento de Tecnologias de Proteção da DuPont, Ariana Bottura, disse que a empresa ergue um grande potencial para poder ajudar o Brasil a reduzir o índice de acidentes fatais no trabalho através e um processo de conscientização que o equipamento pode trazer para o usuário final.

O teste que foi realizado simulou uma exposição a fogo repentino. Por meio da tecnologia do Thermo-Man® é possível avaliar e prever o desempenho e a integridade dos trajes de proteção contra calor, chamas e fogo, típicos em um acidente como esse.

Sensores de calor

Os sensores de calor registram o aumento da temperatura na superfície do manequim, enquanto o programa de simulação de computador calcula o percentual de queimaduras de segundo e terceiro graus; a posição de queimaduras e a porcentagem em comparação ao corpo total; e a evolução da queimadura durante o tempo de medição, o que poderá prever as chances de sobrevivência da vítima.

Ariana Bottura disse ainda que esse equipamento foi desenvolvido pela DuPont na década de 1970 por solicitação do exército norte-americano. “Eles queriam analisar o desempenho das vestimentas antichamas dos pilotos de helicópteros de guerra. Naquela época a DuPont desenvolveu o Thermo-Man e de lá para cavem aperfeiçoando a tecnologia. O que a gente tem hoje em Paulínia é a versão mais moderna desse equipamento da DuPont. Houve melhorias nos sensores, no software de aquisições de dados, na própria tecnologia interna do equipamento tornando ele móvel e ele foi concluído na Alemanha”, explicou.

Ela disse ainda que a DuPont fez mais de 10 mil testes com diversos tipos de tecnologia para vários mercados, como as indústrias de petróleo e gás, química e energética, além de mineradoras, entre outras; militares e bombeiros. “A gente tem muito conhecimento e experiência não só do uso do equipamento, quanto com relação ao desempenho das diferentes tecnologias e o que pode afetar o desempenho não só do tecido, mas a forma como ele é construído e acessórios. Nossa ideia com esse equipamento aqui no Brasil é, além de fazer esse processo de educação do usuário final a respeito da importância do correto uso do EPI, também promover todo o processo de inovação dentro de toda a cadeia de produção para poder possibilitar melhores produtos no mercado”, finaliza.

Milton Paes