Há cerca de um mês, começaram a circular na Petrobras informações sobre a abertura de novo plano de demissão voluntária (PDV).
A empresa nega que já tenha tomado decisão nesse sentido, mas representantes dos trabalhadores dizem que os detalhes devem ser apresentados em breve ao conselho de administração.
Com 78 mil empregados próprios, o corte pode chegar a 15%: fala-se na demissão de até 12 mil empregados.
Entre 2014 e 2015, apesar dos elevados cortes em terceirizados, o número de empregados próprios da Petrobras caiu apenas 8,4%, ou 7.500 pessoas, resultado de um PDV lançado em 2014, ainda na gestão de Graça Foster.
O novo plano incluiria também trabalhadores mais jovens –o primeiro alcançou quem já tinha tempo para pedir aposentadoria.
Os sindicatos de trabalhadores da Petrobras defendem a busca de fontes alternativas de financiamento, como empréstimos com bancos chineses, para evitar adiamento de projetos, vendas de ativos e, assim, novas demissões.
A Petrobras afirmou que “avalia regularmente suas políticas e programas voltados para a força de trabalho”.
A expectativa é que novos cortes atinjam também trabalhadores terceirizados, com a não renovação de contratos que estão para vencer nos próximos meses.