Os trabalhadores vão à luta contra o aedes aegypti

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Diretor Luisinho na mesa de discussão na sede da Força – foto Jaelcio Santana

Os trabalhadores metalúrgicos, da construção civil e da alimentação estão na luta contra  o mosquito aedes aegypti. A saúde dos trabalhadores sempre foi uma preocupação da Força Sindical e dos sindicatos. Há alguns anos, as centrais se empenharam na luta contra a dengue. Agora, o empenho é acabar com os focos do mosquito em cada canto deste País.

“A principal arma a ser usada é a informação sobre como evitar a criação e proliferação do mosquito”, disse Antonio de Sousa Ramalho, presidente do Sintracon-SP (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo), que coordenou uma reunião para tratar do tema na Força Sindical, no dia 26.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo começou a distribuir um boletim de esclarecimentos aos trabalhadores. Também  vamos fazer uma campanha para ensinar  a evitar a proliferação do mosquito”, disse Miguel Torres, presidente da entidade.

A ideia é incluir todas categorias nesta luta”, disse Luís Carlos de Oliveira, Luisinho, secretário-adjunto da Secretaria de Saúde e Segurança da Força e também coordenador do Departamento de Segurança e Saúde do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. “Não temos uma estratégia definida. Entendo que os trabalhadores vão construir um plano juntos”, afirma Ramalho.

Classe social
“Mosquito não escolhe classe social”, declara Ramalho. Segundo ele,  “vários setores da sociedade, como Exército, PM estão em campanha contra o Aedes. Não existe  uma campanha pronta, estratégia definida. Juntos, os sindicatos, a Força Sindical e as demais centrais terão de construí-la” .

“O ideal”, disse, “é mostrar para os trabalhadores que combater o Aedes aegypti é responsabilidade de toda sociedade porque um carro abandonado na rua ou uma casa vizinha fechada que tem vaso sanitário sem tampa ou com garrafas e pneus jogados podem ser focos do mosquito”, afirma.

Ramalho disse ter conversado com especialistas que informam que a atuação situação que em 1903, quando o sanitarista Oswaldo Cruz iniciou a campanha de combate à febre amarela.

No dia 26 de janeiro, foi feita uma reunião com representantes da Força Sindical, trabalhadores da construção, Fequimfar (Federação dos Químicos), metalúrgicos de São Paulo, o Coordenador Estadual da Defesa Civil, o Sinduscon (sindicato patronal da construção), SECOVI (Sindicato da Habitação) e FENATEST (Federação dos Técnicos de Segurança).

A Reunião foi coordenada por Ramalho, que é vice-presidente da Central, e pelo secretário-adjunto do Sindicato dos Metalúrgicos SP, Luisinho. O coronel da PM José Roberto, coordenador da Secretaria Estadual Defesa Civil , fez a apresentação sobre o quadro da epidemia  da Dengue, Chikungunya e Zica Vírus,  apresentou a campanha, que é nacional, e cada Estado deve desenvolver suas parcerias com atores sociais para fortalecer e ampliar as informações e orientações à população.

Considerando o nível de alcance e estruturas do movimento sindical em se comunicar com os trabalhadores, então é fundamental o envolvimento do movimento nessa campanha.

O deputado Ramalho, que também é presidente do Sindicato dos trabalhadores na Construção Civil de são Paulo, irá realizar um seminário no dia 18 de março em seu sindicato, em parceria com o sindicato patronal da sua categoria para que seus trabalhadores e outras entidades sindicais  tenha acesso à campanha e saiam compromissados em multiplicar a campanha em suas categorias e comunidades.