Três ministros se declararam impedidos no julgamento sobre planos econômicos

SEVERINO MOTTA
SHEILA D´AMORIM
DE BRASÍLIA

No ano que vem, quando for julgar as ações que questionam o índice de correção das cadernetas de poupança devido aos planos econômicos, o STF contará somente com oito de seus 11 ministros – quórum mínimo para deliberar sobre questões constitucionais.
O ministro Luiz Fux se declarou impedido pois sua filha trabalha no escritório do advogado Sergio Bermudes, que atua na defesa dos bancos numa das ações.
Luís Roberto Barroso também está impedido pois, quando era advogado, atuou em favor de poupadores.
A lista de impedidos ainda conta com a ministra Cármen Lúcia. Ela, no entanto, não revelou o motivo de seu impedimento.
PEDIDOS
Uma associação que defende os interesses dos poupadores enviou ao STF um documento pedindo a suspeição dos ministros Fux, Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Analisado pelo presidente da corte, Joaquim Barbosa, teve seu seguimento negado, por isso, não será analisado pelo plenário.