Mais uma importante categoria profissional se coloca contra a famigerada reforma trabalhista, vai à greve e merece, portanto, nosso total apoio.
“Os professores de escolas particulares da cidade de São Paulo estão plenos de razão em ir às ruas em defesa da educação, pela manutenção das conquistas da convenção coletiva e contra a intransigência dos representantes patronais que, apoiados na reforma trabalhista, pretendem excluir direitos e precarizar ainda mais as condições de trabalho dos professores.
Os metalúrgicos também estão sofrendo pressão dos “maus patrões”, mas estamos resistindo com mobilizações diárias e greves contra a aplicação da reforma trabalhista e em defesa das conquistas de nossa convenção coletiva.
Esperamos que os professores, liderados pelo sindicato da categoria (Sinpro), consigam avançar com a paralisação, superando a intransigência patronal, barrando os efeitos nefastos da reforma trabalhista e conquistando as melhores condições de trabalho reivindicadas. Oferecemos nosso total apoio às manifestações.
Os profissionais da educação, *tanto os da rede privada quanto os da rede pública*, precisam e merecem ser igualmente valorizados, pois são eles os responsáveis pela qualidade do ensino no País, pela plena formação dos estudantes e, juntamente com tantas outras categorias, pela construção coletiva de uma nação que almejamos próspera, solidária e desenvolvida para todos os cidadãos e cidadãs”.
Miguel Torres
presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, vice-presidente da Força Sindical e um dos coordenadores do movimento Brasil Metalúrgico